"UM DIA DE CADA VEZ"
Bom.. Não sou dependente química mais tenho um irmão que esta limpo a 2 meses. Somos irmãos bem parceiros mesmo. A primeira vez que experimentei algo foi com ele. Éramos 2 jovens e lembro que pensei que era apenas uma bobagem pois não me fez a cabeça como imaginei, usávamos maconha mais eu gostava mesmo era de cocaína. Mas isso passou pra mim, pois um dia me vi querendo usar todos os dias e não só em festas. Mas meu irmão continuou e foi uma coisa gradativa, até que ele pediu socorro, mas não foi sincero, pois sabia que as escondidas ele dizia que iria dar um tempo, mais uma maconha de vez em quando tinha que rolar.
Ele esta casado e a esposa dele não o quis mais então os levamos para casa e cuidamos dele com ajuda de uma psiquiatra excelente q receitou remédios e pediu que ele sempre estivesse acompanhado em todo o lugar, então fizemos isso mais mesmo assim ele escapava... Acabou que a esposa dele veio morar em casa para cuidar melhor dele ai sim foi terrível.
No começo do tratamento achamos estranho ele não ter nenhuma crise de abstinência, achamos que era por causa dos remédios, na verdade era porque ele estava nos mentindo... Quando sua esposa começo a ficar no pé dele mesmo ai sim vieram as crises... E que crises! Nem mesmo os medicamentos faziam efeito.
Passávamos noites e noites em claro para não deixar ele escapar então nos veio a solução, Deus, pois devemos todos o méritos a ele que não nos deixou fraquejar. Em algumas crises ele ria quando falávamos de deus para ele, caçoava quando orávamos próximos a ele, nem mesmo os olhos dele eram os mesmos, eram escuros e frios num rosto de um menino tão amoroso.
Imagine que ele pulava um muro de 2 metros em um bater de mãos, quando ele fazia isso mais parecia um monstro e não uma pessoa comum, subia em cima da casa de uma maneira inexplicavelmente rápida, talvez quem ler isso ache exagero mais ate gostaria de fosse. Pedíamos a ele que pedisse a Deus clemência que Deus o ajudaria. E ele ria, dava enormes gargalhadas, e nós em volta dele fazendo oração. Descobrimos também que toda crise começava de coisas pequenas como se o mal tomasse conta aos poucos,ele começava a resmungar que ninguém o amava, que estava preso em casa e etc.
E quando nos dávamos conta ele estava transformado e já não era o mesmo. Aprendemos a dizer "o meu Deus é mais forte que o seu demônio" várias e várias vezes e isso por muitas vezes nos ajudou... Foram dias horríveis, onde descobrimos que nosso dinheiro e bens não valiam para nada, pois não o tirariam deste inferno, ele teria que sair sozinho. Mas nós em nossas orações sempre pensávamos em largar tudo...mas Deus nos deu forças....
Até que em uma tarde depois de uma crise ele se ajoelhou sem ninguém pedir e chorou, pediu a Deus que o ajudasse. Após aquele dia as coisas começaram a mudar. Ele descobriu a força de uma oração e a forca que Jesus tem sobre nós,ele mesmo dizia que não sabia mais algo dizia a ele o que tinha q fazer e que quando parava e orava tudo melhorava e a voz sumia.
Hoje posso dizer que ainda estamos acompanhando tudo o que ele faz, mas ele esta limpo a 2 meses e nós todos aprendemos a não mais julgar ninguém e que dinheiro não é nada em casos assim. Hoje ele está novamente em sua casa com esposa e filha e que graças a Deus em sua eterna bondade posso contar isto e sei bem que isso não só acontece na casa do vizinho. Não sei nem como expressar o quanto estou feliz e como todos nós aprendemos a valorizar um dia de paz e sossego, e saúde com a família.
Espero que os que leiam isto se estiverem com vontade de largar tudo saibam que ninguém passa o frio que não possa suportar, que se você conseguir ser firme, perseverante e suportar tudo posso afirmar que algo muito bom estará te aguardando, não esqueça, tenha fé que tudo vai passar... Não há dor que não passe e nem mal que não se cure para Deus.
Obs: Aprendi a ter fé, uma fé verdadeira depois de todos estes acontecimentos em minha família... Abraços
sábado, 21 de novembro de 2009
DEPOIMENTOS
Sou dependente químico desde os 12 anos quando conheci o álcool, aos 18 anos experimentei a maconha e aos 21 anos a cocaína.
Desde então minha vida não funcionava e só gerava desgraças, destruições e desentendimentos, a mim e aqueles ao meu redor que me amavam.
Aos 38 anos conheci o Centro Terapêutico Viva e resolvi me integrar a ele.
Ao chegar no C. T. Viva, tive um pouco de frustração, pois a expectativa local e momentânea, e o que esperava era um local privado com quartos selecionados e regalias.
Mais ao meu ponto de vista não iria funcionar, na verdade era o que minha mãe desejava e não que eu precisava.
No decorrer do tempo me vi num lugar extremamente estranho com pessoas estranhas e fechado dentro de um espaço pequeno, com limites e regras, que no meu ponto de vista mais parecia um quartel. Me sentia um peixe fora d’água.
Quando conheci o programa dos 12 passos e das metas, foi quando caiu minha ficha, e fui me adaptando as regras e normas da casa, e me integrando ao grupo, fazendo verdadeiros amigos e descobrindo pessoas boas com a mesma doença que eu.
Coloquei na minha cabeça que já que do meu jeito não tinha funcionado, teria que fazer do jeito deles.
Fui me conhecendo aos poucos, descobri que tinha muitos defeitos de caráter e aos poucos fui me tornando uma pessoa melhor. Logicamente tive algumas desavenças e sentimentos frustrantes, pois ás vezes era tolhido de algumas coisas, mas hoje sei que era para meu próprio bem.
Já estou em término de tratamento, entrando em fase de reinserção e posso assegurar que funciona, e que hoje sou uma pessoa melhor e disposta a ter uma vida mais regrada, disciplinada e serena.
Só posso agradecer a Deus, meus pais e aos integrantes do grupo, por terem me acolhido e me ajudado.
Sei que terei a partir de hoje, uma vida em recuperação e viverei um dia após o outro, como se fosse o ultimo dia de minha vida.
Sou dependente químico desde os 12 anos quando conheci o álcool, aos 18 anos experimentei a maconha e aos 21 anos a cocaína.
Desde então minha vida não funcionava e só gerava desgraças, destruições e desentendimentos, a mim e aqueles ao meu redor que me amavam.
Aos 38 anos conheci o Centro Terapêutico Viva e resolvi me integrar a ele.
Ao chegar no C. T. Viva, tive um pouco de frustração, pois a expectativa local e momentânea, e o que esperava era um local privado com quartos selecionados e regalias.
Mais ao meu ponto de vista não iria funcionar, na verdade era o que minha mãe desejava e não que eu precisava.
No decorrer do tempo me vi num lugar extremamente estranho com pessoas estranhas e fechado dentro de um espaço pequeno, com limites e regras, que no meu ponto de vista mais parecia um quartel. Me sentia um peixe fora d’água.
Quando conheci o programa dos 12 passos e das metas, foi quando caiu minha ficha, e fui me adaptando as regras e normas da casa, e me integrando ao grupo, fazendo verdadeiros amigos e descobrindo pessoas boas com a mesma doença que eu.
Coloquei na minha cabeça que já que do meu jeito não tinha funcionado, teria que fazer do jeito deles.
Fui me conhecendo aos poucos, descobri que tinha muitos defeitos de caráter e aos poucos fui me tornando uma pessoa melhor. Logicamente tive algumas desavenças e sentimentos frustrantes, pois ás vezes era tolhido de algumas coisas, mas hoje sei que era para meu próprio bem.
Já estou em término de tratamento, entrando em fase de reinserção e posso assegurar que funciona, e que hoje sou uma pessoa melhor e disposta a ter uma vida mais regrada, disciplinada e serena.
Só posso agradecer a Deus, meus pais e aos integrantes do grupo, por terem me acolhido e me ajudado.
Sei que terei a partir de hoje, uma vida em recuperação e viverei um dia após o outro, como se fosse o ultimo dia de minha vida.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Depoimento
Percebi que alunos meus estavam drogados.. Nas primeiras vezes não fiz nada, outra vez levei-o na secretaria para conversar com ele sobre isso.
Não acho que exista uma solução mágica para esse problema, pois sei o quanto é complicado tratar esse problema...
Temos esse problema em nossa Familia ja há alguns anos, e é muito complicado esse problema....
1°) Para os pais aceitarem o problema (leva muito tempo para aceitarem o que esta acontecendo); As tentativas da familia sem apoio de profissionais ou até mesmo de preparo da família pode resultar no aprofundamento ainda mais do usuário...
Depoimento Da Professora Vandréia ... 23/08/09
Não acho que exista uma solução mágica para esse problema, pois sei o quanto é complicado tratar esse problema...
Temos esse problema em nossa Familia ja há alguns anos, e é muito complicado esse problema....
1°) Para os pais aceitarem o problema (leva muito tempo para aceitarem o que esta acontecendo); As tentativas da familia sem apoio de profissionais ou até mesmo de preparo da família pode resultar no aprofundamento ainda mais do usuário...
Depoimento Da Professora Vandréia ... 23/08/09
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Depoimento de ex-Drogados
DEPOIMENTO
“Eu tinha 12 anos quando fumei maconha pela primeira vez com uns amigos da rua”.
Não gostei, mas aqui, na favela, é como uma febre, em qualquer esquina tem. Eu fumava até no terraço da escola. Para comprar, comecei a roubar uns gringos em Copacabana.
No primeiro assalto, consegui 500R$. Com tanto dinheiro, para que estudar? Tinha 15 anos quando voltei a estudar por pressão da família. Não durou. Fui preso varias vezes e, na ultima, mo fim do ano passado, decidi me matricular no colégio de novo.
Na época, eu era casado, minha mulher perdeu o bebê e minha mãe teve um problema no coração – tudo por minha causa. Não quero mais entristecer a família. “Desde fevereiro não roubo, mais ainda sinto vontade de fumar quando penso que preciso de emprego.”
DEPOIMENTO
Entre os 14 e 15 anos, experimentei cocaína, crack, cola e mesclado.
No começo, era só curiosidade. Comecei a fumar maconha com 13 anos, no fim da 6ª série, com um colega da escola publica. Gostei tanto que passei a fumar umas quatro vezes por semana. Quando mudei para uma escola privada, na 7ª série, as notas pioraram. A coordenadora soube que eu usava drogas e tentou falar comigo. Minha mãe também. Não adiantou e fui reprovado. Saí de São Paulo, vim morar com meu pai no interior e fui para outro colégio particular. Mais uma vez repeti a 7ª série. Eu vivia disperso, não tinha menor ânimo. Se pudesse, fumava o dia inteiro. Me dei conta do que estava acontecendo e diminui o consumo. Já vi muita gente se drogar, tanto na escola publica como na particular, e o que sei é que não adianta dizer “não sei”.
ADRIANO, 16 ANOS, ALUNO DA 8ª SÉRIE.
“Eu tinha 12 anos quando fumei maconha pela primeira vez com uns amigos da rua”.
Não gostei, mas aqui, na favela, é como uma febre, em qualquer esquina tem. Eu fumava até no terraço da escola. Para comprar, comecei a roubar uns gringos em Copacabana.
No primeiro assalto, consegui 500R$. Com tanto dinheiro, para que estudar? Tinha 15 anos quando voltei a estudar por pressão da família. Não durou. Fui preso varias vezes e, na ultima, mo fim do ano passado, decidi me matricular no colégio de novo.
Na época, eu era casado, minha mulher perdeu o bebê e minha mãe teve um problema no coração – tudo por minha causa. Não quero mais entristecer a família. “Desde fevereiro não roubo, mais ainda sinto vontade de fumar quando penso que preciso de emprego.”
DEPOIMENTO
Entre os 14 e 15 anos, experimentei cocaína, crack, cola e mesclado.
No começo, era só curiosidade. Comecei a fumar maconha com 13 anos, no fim da 6ª série, com um colega da escola publica. Gostei tanto que passei a fumar umas quatro vezes por semana. Quando mudei para uma escola privada, na 7ª série, as notas pioraram. A coordenadora soube que eu usava drogas e tentou falar comigo. Minha mãe também. Não adiantou e fui reprovado. Saí de São Paulo, vim morar com meu pai no interior e fui para outro colégio particular. Mais uma vez repeti a 7ª série. Eu vivia disperso, não tinha menor ânimo. Se pudesse, fumava o dia inteiro. Me dei conta do que estava acontecendo e diminui o consumo. Já vi muita gente se drogar, tanto na escola publica como na particular, e o que sei é que não adianta dizer “não sei”.
ADRIANO, 16 ANOS, ALUNO DA 8ª SÉRIE.
Nem sempre mais é melhor
Nem todo jovem usa álcool, muitos nem mesmo experimentam. Mas uma proporção grande vai beber pela primeira vez nessa época da vida, mesmo que mais tarde, quando adulto, resolvam não tomar bebidas alcoólicas, exceto em ocasiões especiais.
TEOR ALCOÓLICO
As bebidas variam quanto à quantidade de álcool puro que contém. Veja abaixo o teor alcoólico aproximado de cada tipo de bebida?
· Cerveja e Chope – 4% a 6%
· Vinho – 12%
· Licores – 15% a 30%
· Destilados
(pinga, vodka, conhaque, whisky) – 45% a 50%
Mas não se iluda: mesmo tendo menor teor alcoólico, se você beber muito pode ficar embriagado.
TEOR ALCOÓLICO
As bebidas variam quanto à quantidade de álcool puro que contém. Veja abaixo o teor alcoólico aproximado de cada tipo de bebida?
· Cerveja e Chope – 4% a 6%
· Vinho – 12%
· Licores – 15% a 30%
· Destilados
(pinga, vodka, conhaque, whisky) – 45% a 50%
Mas não se iluda: mesmo tendo menor teor alcoólico, se você beber muito pode ficar embriagado.
Assinar:
Postagens (Atom)
